Mielopatia Cervical
A espondilose cervical é relativamente comum. As alterações de desgaste dos discos intervertebrais associada a alterações degenerativas das facetas articulares cervicais levam a uma diminuição do canal medular e compressão da medula. Estes fenómenos degenerativos são especialmente agravados nos indivíduos que já têm um canal medular congenitamente estreito (< 10 mm).
A compressão da medula tende a evoluir até um ponto crítico em que se verificam alterações na condução nervosa – causando mielopatia (ou sofrimento medular, um transtorno funcional da medula). As manifestações variam de acordo com as estruturas nervosas afetadas.
Sinais e Sintomas
A mielopatia caracteriza-se por apresentar uma grande variabilidade de sintomas, desde queixas muito frutes até quadros clínicos severos que culminam com tetraplegia ou paralisia.
Os principais sintomas da mielopatia são a dor cervical, dor e dormência das mãos, fraqueza dos membros, dificuldade em pegar em pequenos objetos e realizar tarefas que requerem motricidade e coordenação motora fina, como apertar botões.
Diagnóstico
O diagnóstico é feito através da história clínica e pelo exame físico. Nos casos de mielopatia é muito importante avaliar a presença de alterações neurológicas e valorizar a sua severidade.
O estudo imagiológico mais importante é a Ressonância Magnética Cervical sendo que em determinados casos também é importante a Tomografia Axial Computadorizada (TAC).
Tratamento
O tratamento da mielopatia cervical é maioritariamente cirúrgico pois a mielopatia representa uma disfunção da medula espinal. O tratamento visa em primeiro lugar evitar a progressão dos défices neurológicos e idealmente a sua reversão.
PRÉ-OPERATÓRIO
PÓS-OPERATÓRIO