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Pilates Clínico

O Pilates Clínico pela sua essência no fortalecimento do “core” e da postura bem como pela sua adaptação individual às características e limitações de cada individuo é um método de treino de manutenção para a grande maioria da patologia da coluna vertebral.

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Pilates – O que é?

Pilates é um método de controle muscular desenvolvido por Joseph Pilates na década de 1920. Originalmente desenvolvido como um método de treino que utiliza uma diversidade de exercícios de forma a fortalecer o nosso corpo, alongar os nossos músculos e estabilizar a nossa região lombo-pélvica.

Baseando a sua essência na respiração controlada e na contração dos músculos abdominais mais profundos, o Pilates foca-se na execução correta do movimento e não na quantidade.

Pilates Clínico

Nos dias de hoje, pelos seus excelentes resultados, o Pilates é uma tipologia de treino com imensa procura e também oferta. Encontramos classes num ginásio, numa clínica fisiátrica, em centros de ‘Wellness’. A população que se dedica ao Pilates é cada vez mais vasta desde jovens desportistas a idosos, grávidas que recorre a esta modalidade de treino para tratamento dor lombar ou disfunções na articulação sacroilíaca.

Deste modo, surgiu a necessidade de modificar os métodos de treino do Pilates original, decompondo cada exercício em diferentes níveis de dificuldade, para que cada indivíduo possa iniciar a sua recuperação e aprendizagem em graus mais simples e ir evoluindo de acordo com as suas capacidades e melhorias.

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Princípios do Pilates Clínico

Sendo uma técnica que trabalha em conjunto corpo e mente, os dois primeiros princípios são os verdadeiros “heróis”, e aqueles que distinguem o Pilates Clínico de qualquer outra técnica que implique movimento corporal.

São conhecidos seis Princípios do Pilates Clínico:

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Centro

Os exercícios devem ser executados numa posição confortável da nossa coluna lombar, evitando a anteversão e retroversão da bacia. É essencial manter uma contração constante da nossa musculatura abdominal profunda, mais especificamente, o transverso abdominal, cujo principal objetivo é fornecer suporte à zona lombo-pélvica, durante todo o treino.

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Respiração

Devemos expirar no movimento que causa mais instabilidade à nossa zona lombo-pélvica. Em regra, expiramos quando os nossos membros se afastam do tronco, e inspiramos quando regressam. Favorecemos ainda uma respiração torácica. Como Joseph Pilates disse “Respirar é a primeira ação da vida, e a última…acima de tudo aprenda a respirar corretamente.”

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Precisão

Executar os movimentos de forma eficaz, introduzindo a respiração e a contração muscular durante todo o tempo de treino. Só atingiremos melhores resultados, se a execução do método for correta.

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Concentração

Estar focado no seu corpo, na sua mente e no exercício que está a realizar de forma a conseguir relaxar e obter um total comprometimento com o método.

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Movimento Fluído

Todos os exercícios são executados de forma fluida e sequencial, tornando-os apelativos a quem os pratica.

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Controlo

Controlar o movimento é essencial para trabalhar contra gravidade num colchão, ou contra resistência em equipamentos. Utilizar apenas o esforço e os músculos necessários para determinada tarefa é fundamental para o bom funcionamento do nosso corpo.